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05-12-2007

À conta do folhetim OTA já muito se tem escrito


Editorial - Otários, orelhas moucas

À conta do folhetim OTA já muito se tem escrito. Eu mesmo o fiz nas edições 1888,1893 e 1897 deste nosso jornal.

A vantagem do "barulho" feito por causa da vontade inaudita (ou talvez não) deste Governo "esturrar" mais de 3 mil milhões de euros (somos ricos!) foi o aparecimento de grupos da sociedade civil a discutirem a bondade do estudo e apresentando alternativas;

Assim temos por agora 3 possíveis soluções:

OTA - 3,1 mil milhões de euros - Governo;

Alcochete - 2,1 mil milhões de euros - Confederação Industria Portugal;

Portela +1 - 245 milhões de euros - Associação Comercial do Porto

Esta é a primeira grande derrota do Governo e dos Lobbies das obras.

Obviamente, que nenhum comum Português é capaz de decidir por si só qual destas alternativas será a melhor. A única coisa que já percebeu é que esta decisão passou a ser sobretudo política, que deve ter em conta a relação custo/benefício e que tecnicamente tudo se faz hoje em dia (é uma questão de milhões).

Não temos necessidades de fausto bacoco. Precisamos é de atrair investimento que seja gerador de mais receitas e emprego, a médio longo prazo. A construção de grandes obras como esta dura pouco e a médio prazo dá despesa. Mas a conquista de turistas que gastem cá e nos dêem trabalho já é decisiva para o nosso futuro colectivo. Ora, que eu saiba, as viagens de avião vendem-se hoje a preços de saldo. Quem as compra por meia dúzia de patacos não deve estar à espera duma sala VIP à chegada.

Por isso, a solução Portela + 1 parece-me mais acertada e, acima de tudo, muito mais barata, para além de não se destruirem as bateladas de dinheiro, enfiadas em obras no actual aeroporto. Depois, ainda tem a vantagem de dividir claramente o tráfego: "normal" em Lisboa, "baixo custo" no Montijo.

E à falta de ministro para defender o indefensável esta solução conta com iminentes figuras que dão a cara por ela como Miguel Cadilhe afirmam: "Só se estivermos num país de surdos ou de insensatos [é que este estudo será ignorado pelo Governo].

António Granjeia*
*Director do Jornal da Bairrada


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